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Foto do escritorLauro Criativa

Chuva de Palmas à Coriolano Oliveira

Atualizado: 11 de jul. de 2022



Em um dia 11 de julho, há 78 anos, nascia Cori (Coriolano Alberto Andrade de Oliveira Filho) às vésperas do aniversário de seu pai, que preferiu registrá-lo como nascido no dia de amanhã. Talvez tenha sido a primeira jornada do Cori para o futuro. Já nasceu projetado para o futuro. Isso diz muito sobre o aniversariante, um apaixonado pelo passado, ligado no presente mas com uma cabeça para além do seu tempo... vejam como são as coisas!


Coriolano saúda os amigos com uma reverência aos céus, a terra e ao coração. "Céu e terra se encontram!".


Com décadas de trabalho fomentando o esporte, o social e especialmente a cultura através do empreendimento que mais lhe realizou, a Barraca Gávea Cultural em Vilas do Atlântico, Cori preferiu desfazer-se do negócio, uma decisão para lhe trazer um descanso e poder dedicar-se mais a família e a saúde. No entanto preservou a propriedade da marca “Gávea Cultural” através da qual realiza ainda muito pelo que gosta. Gosta porque conhece, porque como ele diz “ninguém ama o desconhecido”.



Sendo um empresário de sucesso, dono de uma silhueta esguia, alta, clara, Cori tinha tudo pra ser um, como diria?, Mauricinho da terceira idade, fechado dentro de seu “mundinho” repleto de “felicidades” que o dinheiro possa comprar. Mas basta conviver um pouco com ele para perceber que a realidade está muito distante. Coriolano é ativo e operante. Realiza diversas atividades e importantes reflexões, especialmente sobre a cultura. Está envolvido na maioria dos movimentos culturais da cidade. E muito além disso, e mais importante, é perceber o reconhecimento de tantos admiradores. Andar com ele muitas vezes é uma tarefa difícil porque está sempre sendo interceptado por um ou outro admirador. Lembro uma vez que fui entrevistar o Mestre Sérgio em Itinga para a Laurocriativa. No decorrer da conversa surgiu o nome de Cori e o Mestre falou “amigo, Coriolano conhece a minha história melhor que eu” (risos). Outro dia foi a Mestra Badinha no Centro, que ao ver Coriolano correu para lhe cumprimentar com aquele sorriso que só a sinceridade pode revelar. Mestre Fuscão parou um show que fazia no Depósito da Praça, atravessou a rua e subiu no jardim para dar um abraço no amigo; e muitas outras situações que presenciei. Cori é muito querido!






Implacável quando o assunto é o registro historiográfico da cidade, ele não entende porque não temos registros históricos próprios. Porque não nos conhecemos. Nesta perspectiva está sempre apoiando iniciativas neste sentido. Ele dá uma atenção muito especial ao processo de reconhecimento do papel de Santo Amaro do Ipitanga na consolidação da Independência do Brasil quando da Independência da Bahia. Sempre argui “como pode a tocha simbólica do 2 de julho não passar por nossa cidade? E ninguém liga!”.



Um excelente ouvinte, é também um ótimo conselheiro. Com a experiência de vida que possui, sua mente perscrutadora da realidade esquadrinha as possibilidades e trabalha por soluções mais adequadas em múltiplos ambientes, especialmente quando diz respeito a estratégias e empreendedorismo. Esta característica provavelmente o fez participar da fundação de diversas instituições importantes da cidade e ser integrante do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia. O que chama muita minha atenção quando estou fazendo alguma cobertura, em sua companhia, é o fato de as vezes ele comentar: “Rudá, incline um pouco a câmara pra cá que vai ficar melhor” e ele está certo. O cara tá ligado!



Sem dúvida alguma Santo Amaro de Ipitanga deve muito a você, e para você Cori, nosso desejo é que não falte motivação a lhe inspirar para a vida, e que Deus “continue”, como você mesmo diz, lhe abençoando com saúde e paz. O resto a gente corre atrás.


Parabéns!!!


Feliz aniversário.







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