Em algum lugar, existe uma cidade onde a cultura e a arte são vibrantes, mas também onde a voz da comunidade cultural muitas vezes é abafada por um sistema que se diz democrático, mas age de forma autoritária. Esta é a história de um grupo de pessoas corajosas que se levanta contra essa opressão em busca de justiça e democracia.
Nessa cidade, as reuniões do conselho cultural são marcadas pela falta de transparência e pela falta de respeito às vozes críticas. Poucos são os conselheiros que levantam preocupações e perguntas, mas são frequentemente ignorados. A comunidade cultural enfrenta desafios, incluindo a arbitrariedade na aprovação de projetos culturais e a falta de prestação de contas pela Secretaria de Cultura.
Infelizmente, mesmo que os conselhos culturais tenham como objetivo principal a participação popular e a tomada de decisões democráticas, eles muitas vezes são usados apenas como fachada para manter os interesses da gestão no poder. As reuniões e consultas públicas podem parecer democráticas, mas a realidade nos bastidores é muito diferente.
Os obstáculos para aqueles que desafiam o status quo são muitos. Isso inclui a limitação da participação do processo eleitoral, de quem tiver vínculo com outras esferas de governo (federal ou estadual), provavelmente pela independência; a criação de obstáculos para quem não está cadastrado no órgão responsável (para servir de mais um entrave de acesso) e o lançamento de editais para eleição com prazos curtos demais, impedindo a mobilização da comunidade para candidaturas e com impossibilidade de cadastro no órgão por estar indisponível.
A história também destaca a falta de diálogo genuíno durante um encontro organizado pela gestão para discutir a regulamentação da Lei Paulo Gustavo para recursos emergenciais Federais da cultura. Os membros comunidade tiveram apenas três minutos para falar, enquanto a Secretaria monopolizou a maior parte do tempo.
Além disso, o rápido lançamento de um edital para as eleições do conselho dificulta a participação e a articulação da comunidade. A cidade está dividida entre aqueles “poucos” que buscam efetividade nas políticas culturais e aqueles que querem manter o status quo. Naquela cidade a comunidade cultural está cansada de ser oprimida e silenciada, e agora, quem sabe, eles se unam para lutar por um futuro mais democrático e justo para a cultura local.
E assim, em algum lugar, a cidade continua sua jornada em busca de uma cultura verdadeiramente democrática e inclusiva, onde as vozes da comunidade cultural sejam ouvidas e respeitadas. É uma história de luta, resistência e esperança, onde a arte e a cultura são as armas contra a opressão e a injustiça. Juntos, eles precisam estar determinados a escrever um novo capítulo na história da cultura dessa cidade, um capítulo em que a voz do povo finalmente seja ouvida, valorizada e onde o conselho cultural desempenhe o papel democrático para o qual foram criados.
Caso você conheça alguma semelhança com sua realidade, comente... Bom final de domingo!
Sempre muito bom ver as entrevistas e descobertas do Laurocriativo, com reportagens inteligentes resgatando e valorizando os Artistas e Grupos Culturais da Cidade.
Parabéns Pery🍀🍀💋💋 no ❤️.