Mauricio Moraes

Naturalidade: João Pessoa-PB
Nascimento:11/04/1968
Atividades artístico-culturais: cantor, compositor e violinista.
Área de Atuação: Estado, Região, Cidade e Bairro
Email: contato@gmail.com
Telefone: (21) 9999999
Maurício é uma pessoa ligada a cultura. Se intitula como agente multiplicador e entende necessária a postura de desapego para multiplicação das experiências e do próprio fazer cultural.
Reservado, trabalha com publicidade para sua subsistência mas o que ele gosta é da arte e da cultura, porque “o ontem é uma história, o amanhã é um mistério mas o hoje é uma dádiva de Deus para ser vivida”.
Acredita que a passagem do bastão é um ritual necessário e primordial para a saúde no processo associativo, referenciando seu aprendizado com Mestre Djauma da capoeira e dança afro.
Por 16 anos foi professor de dança de salão, onde foi nominado como Mercador da Alegria por alguns alunos. Dançar sempre fez com prazer, usando este trabalho sempre multiplicando sua técnica, nunca se apropriando, valorizou o compartilhamento do dançar, do personal dancer. Foi no Corredor da Vitória que estreou como personal e sua aluna que contava à época 78 anos hoje conta 97 e ainda dança, um pouco menos mas dança. Foi um grande aprendizado. “A dança me acolheu” conta Maurício. Hoje é praticante e lembra com saudades dos tempos de professor.
Tem sua experiência com percussão com participação de diversos grupos, apreciador do samba de roda, viu muitos projetos se perderem por desarticulação do grupo.
Levado ao Beco do Sirilo, atrás do Anísio Teixeira na Estrada da Rainha, área em que Popó foi criado. Ouvindo muito barulho em uma lage ficou impressionado ao saber que se tratava da saudosa Lindaura que reunia meninos para dar banca e fazer diversas atividades. Isso mudou sua vida. Viu que existem pessoas boas fazendo coisas boas. Voltou lá com doação de material escolar, passou a dar aulas chegou a ser diretor do projeto (Evaci – Grupo Voluntário Infanto-Juvenil de Apoio à Criança). Infelizmente o projeto não seguiu após o falecimento Lindaura.
Viaja na palhaçaria. Entende como uma atividade que tem público de todas as idades. É preciso ter o dom que segue. “Adoro ser o personagem Palhaço Pimpôlho, com ele aprendi que se espanta a tristeza com a própria alegria”.
A música entra com referência ao gostar de produção. Já estudou com o Maestro Fred Dantas, Eduardo Pixinguinha e apesar de não ter concluído seus estudos mantém o desejo de implantar uma filarmônica e com certeza vai conseguir.
Fala do Projeto S O S Aldeia, do quantas pessoas foram formadas nesse projeto.
Ele acredita na força de transformação desses trabalhos sociais. “Basta regar e cuidar que a semente cresce e floresce”.
Continua sua luta na cultura por que lhe traz realizações pessoais que o dinheiro não traz.
Sua musicalidade brasileira e suas interpretações arrojadas conquistaram, além de um público fiel, os elogios da crítica. Como intérprete, Erick trabalhou com os grupos Cesta Básica (PB), Mercedes Band (CE) e Grupo Etc e Tal (AL), já com os grupos Sine Qua Non (PB) e Zaraquê Trio (RN) gravou álbuns onde atuou também como compositor.