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Grupo Teatro Bambolê

Grupo Teatro Bambolê

Naturalidade: João Pessoa-PB

Nascimento:11/04/1968

Atividades artístico-culturais: cantor, compositor e violinista.

Área de Atuação: Estado, Região, Cidade e Bairro

Email: contato@gmail.com

Telefone: (21) 9999999

O Projeto Bambolê dirigido por seu fundador Antêmio da Luz de Jesus, Mestre da Cultura Popular. O Grupo Cultural Bambolê tem o reconhecimento de Patrimônio Cultural e Imaterial de Lauro de Freitas e reúne teatro, dança, arte circense e resgaste da cultura popular, em um processo dinâmico de resgate do passado cultural em integração com as possibilidade que o presente nos apresenta, construindo uma base sólida para o futuro que nos espera.


Este é um projeto hoje referência em toda Bahia por seu sucesso em trabalhar arte e cultura em nossa comunidade vulnerável. Vivemos em nossa comunidade onde tem de tudo. Hoje toda sociedade vê alastrar os problemas decorrentes do tráfico que convida, não raras vezes, o jovem à ilusão de uma vida de aventura e curta. Nossa comunidade é negra e de risco cujas alternativas são escassas, com possibilidade cada vez mais limitadas, pela carência de desenvolvimento local. Artêmio entende que “é necessário botar a mão na massa e trazer alternativas para nossos jovens”, e o Bambolê consegue fazer isso.


A origem do Bambolê remonta a época em que Artêmio ainda namorava sua esposa. Chegando a Vila Praiana, onde encontrou o Grupo de Capoeira Raça Negra da Bahia do Mestre Luciano que funcionava segunda, quarta e sexta em uma antiga escola que tinha aulas de dia e atividades culturais a noite. Observou que as crianças ficavam muito ociosas e sugeriu a criação de um grupo de teatro que foi batizado de Bambolê porque o brinquedo bambolê requer equilíbrio e persistência para a criança, usado juntamente com a expressão “balança mais não cai”.


Encenaram uma primeira peça “O Sertão”, depois a peça “Sou Gari e Daí?” o que foi dando visibilidade e crescimento ao grupo. Então crescendo o público interessado, o que funcionava terça, incluímos a quinta, sábado e segunda, quatro vezes por semana. Incluímos e o resgate da cultura popular e as artes circenses com malabares, tecidos, perna-de-pau e monociclo). Estas atividades práticas sempre trabalhando com conceitos culturais de tradição, manifestação, resgate sem deixar de tratar transversalmente cidadania, aconselhamento, empoderamento, empregabilidade.


Conta que hoje o Bambolê colore a avenida no carnaval de Salvador quando desfilha no Fusuê.


Hoje já passaram mais de cinco mil pessoas pelo Projeto Bambolê. Contamos hoje com cem componentes, em atividades todos os sábados a tarde, divididos nas modalidade que oferecemos, em nossa sede provisória que funciona nas dependências da Escola Municipal da Vila Praiana, na chamada “sala do território educativo” onde é guardado todo material de fabricação própria (pernas-de-pau, monociclos, malabares, é mantido um pequeno museu, uma pequena biblioteca, sendo exigido do interessado, apenas, confirmar que esteja estudando.


Fundado em 15/02/2000, Artêmio se emociona ao ver os trabalhos avançando; ver que muitos participantes do projeto usam hoje as habilidade desenvolvidas aqui para trabalhar como professor em escolas, teatros, como animadores de festas etc. ”Contribuir para profissionalização de uma pessoa, para formação do caráter dela é muito importante. Não tem preço”.

Sua musicalidade brasileira e suas interpretações arrojadas conquistaram, além de um público fiel, os elogios da crítica. Como intérprete, Erick trabalhou com os grupos Cesta Básica (PB), Mercedes Band (CE) e Grupo Etc e Tal (AL), já com os grupos Sine Qua Non (PB) e Zaraquê Trio (RN) gravou álbuns onde atuou também como compositor.

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